

Apontado como traficante, Jeferson de Miranda Sampaio é acusado de homicídio qualificado contra João de Deus Rodrigues. Caso foi em 2015 em uma boate. João de Deus Rodrigues, de 26 anos morreu de overdose em uma boate de Belém no ano de 2015. Reprodução/Facebook O juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular da 2º Vara do Júri de Belém, preside nesta quinta-feira (25) o julgamento de Jeferson de Miranda Sampaio. O réu é acusado de homicídio qualificado contra o empresário João de Deus Rodrigues, de 26 anos, com uso de droga letal GHD, conhecida por "gota". O caso teve grande repercussão na época. O empresário morreu após uma overdose durante um aniversário em 2015, em uma boate localizada no bairro do Reduto. Na época, 20 pessoas foram ouvidas em depoimento e a maioria apontou o Jeferson como fornecedor de bala (Ecstasy) e doce (LSD) nas principais festas que aconteciam na cidade. Overdose encomendada Inicialmente, a morte do empresário parecia ter sido uma overdose acidental, mas a 3ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) e chegou à conclusão de que foi uma “overdose encomendada”. As investigações levaram a Jeferson Sampaio, que seria traficante e teria vendido a droga a João Rodrigues. A denúncia, oferecida pelo Ministério Público do Estado em 8 de agosto de 2017 pelo promotor de Justiça José Rui de Almeida Barbosa, acusa Jeferson de ter agido de forma dissimulada e com dolo dirigido ao resultado morte, quando, na noite de 27 de fevereiro de 2015, no interior da casa noturna, ministrou a João Rodrigues dose letal da droga GHB, conhecida como “gota”, fazendo-o crer que se tratava de uma droga comum, como as outras que costumava lhe fornecer. A promotora Rosana Cordovil pediu a prisão preventiva de Jeferson Miranda. O suspeito se apresentou à polícia no dia 19 de setembro de 2017. Inicialmente, ele ficou com a tornozeleira, mas não cumpriu com as condições, continuou vendendo drogas e foi recolhido ao Sistema Penitenciário.
fonte:G1 PARÁ
