Moradores em situação de rua acolhidos na pandemia serão remanejados do Mangueirão, em Belém
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DousReis OliveiraMoradores em situação de rua acolhidos na pandemia serão remanejados do Mangueirão, em Belém
Moradores em situação de rua acolhidos na pandemia serão remanejados do Mangueirão, em Belém
Acolhidos vão para outro espaço e receberão capacitação para ingresso no mercado de trabalho. Governo do Pará já abrigou aproximadamente 700 pessoas em situação de rua durante a pandemia. Agência Pará Os moradores em situação de rua acolhidos pelo Governo do Pará no Estádio Mangueirão durante o pico da pandemia da Covid-19 serão remanejados até o final de julho para outro espaço, em Belém. A saída do Estádio Olímpico é necessária porque o local retomará suas atividades e passará por reformas. Durante esse período de pandemia, os assistidos tiveram acesso a serviços de assistência jurídica e emissão de certidões de nascimento e carteiras de identidade por meio da Defensoria Pública do Estado e da Polícia Civil do Pará. Com os documentos, a equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) realizou o cadastro de homens e mulheres no Auxílio Emergencial, do Governo Federal. A medida poderá possibilitar que muitos acolhidos deixem os espaços porque consigam alugar kitnets e retomar o vínculo familiar. “A partir da saída estaremos fortalecendo ações de capacitação e empregabilidade, nos baseando em pesquisas de perfil realizadas pela Seaster. Estaremos encaminhando para o mercado de trabalho e oferecendo suporte aos que nos acompanharam até aqui”, destacou o secretário da Seaster Inocencio Gasparim. A ação de acolhimento dos moradores de rua abrigou cerca de 700 pessoas nos primeiros meses, e atualmente, cerca de 200 estão no Mangueirão e Magueirinho. Os dois espaços oferecem cinco refeições por dia, além da entrega de kits de higiene pessoal, máscaras de proteção e dispõem de pias para a lavagem constante das mãos. Nenhum caso de contágio pelo novo coronavírus foi registrado entre eles.
fonte:G1 Pará