Prefeitura de Marituba diz que não assinou acordo que prorroga funcionamento de aterro sanitário na cidade
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DousReis OliveiraPrefeitura de Marituba diz que não assinou acordo que prorroga funcionamento de aterro sanitário na cidade
Prefeitura de Marituba diz que não assinou acordo que prorroga funcionamento de aterro sanitário na cidade
Gestão municipal de Marituba reiterou o posicionamento contrário à prorrogação do funcionamento do aterro, por entender que o empreendimento representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente da cidade. 'Aterro Sanitário de Marituba': estação de tratamento de chorume. Adelson Albernás / TV Liberal A prefeitura de Marituba publicou uma nota nesta quinta-feira (30) em que diz não ter assinado o acordo de prorrogação do funcionamento do aterro sanitário que fica na cidade e recebe lixo, também, de Belém e Ananindeua. Na noite da quarta (29), a Justiça do Pará prorrogou o funcionamento dolocal até 28 de fevereiro de 2025. A determinação atende um pedido dos outros dois municípios e do governo do estado. O aterro tinha prazo para funcionar até esta quinta-feira (30), após ter a operação prorrogada em agosto de 2023. Pelo projeto original, o local já teria esgotado sua capacidade de funcionamento. Aterro sanitário em Marituba começou a operar em junho de 2015 Como alternativa ao fechamento e antes do pedido de prorrogação, a prefeitura de Belém, cidade sede da COP 30, levantou a possibilidade de reativar o lixão do Aurá, em Ananindeua. Em nota, a prefeitura de Marituba, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), esclareceu que a gestão municipal não fez parte do novo ajuste. "A Prefeitura de Marituba reitera seu posicionamento contrário à prorrogação do funcionamento do Aterro Sanitário, por entender que o empreendimento representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente do município", concluiu. Aterro de Marituba 'Aterro Sanitário de Marituba': população que mora próximo ao local reclama de problemas gerados pelo empreendimento. Adelson Albernás/TV Liberal A Central de Processamento e Tratamento de Resíduos de Marituba (CPTR) foi aberta oficialmente em 25 de junho de 2015. A área de 100 hectares ficou responsável por receber o lixo de três municípios da Região Metropolitana: Belém, Ananindeua e Marituba. A fase de avaliação e estudo do aterro iniciou entre 2012 e 2013. A licença de operação saiu em 2014, com início das atividades em 2015, em Santa Lúcia, um dos 20 bairros de Marituba. O aterro de Marituba recebe aproximadamente 480 mil toneladas de resíduos por ano. São cerca de 40 mil por mês, algo em torno de 1.300 por dia. Belém corresponde a quase 75% dos resíduos, Ananindeua com cerca de 20% e Marituba com aproximadamente 5%. Há também uma pequena quantidade de clientes privados. Sobre o Lixo na Grande Belém, leia também: Entenda história e denúncias envolvendo o aterro sanitário de Marituba O 'sufoco' de quem vive próximo a aterro que funciona sob acordo judicial Veja como reciclar seus resíduos e contribuir com o meio ambiente Propostas e soluções para os resíduos Justiça do Pará determina que cidade sede da COP 30 apresente informações 'mais consistentes' para reativar lixão VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no estado no g1 Pará. fonte:G1 Pará